No
meu silencio observo o contorno de pessoas que se mostram ora acasteladas, ora indiferentes,
desgastadas por motivos disfarçados em lamentos. Ouço discursos que não contrastam
com a forma de atuarem perante as circunstancias da vida. Percebo tons de
acorde de um sentimento ofuscado pelo momento rememorado, emplacado na imagem
de alguém que aparentemente se distrai e acaba por subestimar um evidente
trajeto de descobertas. O peso de um aparente cansaço parece tornar o terreno
de suas vidas inclinados e visivelmente difícil de ser escalado. O trabalho não
se pronuncia como benção, não traduz aproveitamento de seu tempo, visto que a
atenção esta volvida as provocações que parecem desnudar o incitado. As
palavras muitas vezes são proferidas com ares zangados com aspecto de
endividamento com seu próprio destino. Porém tudo disfarça um aspecto de
injustiça que hipnotiza a sua forma de interpretar o prefacio de sua existência,
que tenta apagar a luz da esperança. As duvidas que deveriam renovar seus conceitos, acabam oportunizando questionamentos em prol da busca de falsas “verdades” alheias. Os
comportamentos exprimem inquietação e muitas vezes temor, frente a
possibilidade de uma derrota inexistente. Porém, sem perceberem, ensaiam através
do mergulho em suas duvidas solitárias o esvaziamento interno, em busca de uma nova passagem. O período esta sugerindo a renovação de seus conceitos, conferindo a manifestação de uma
coragem que pode abarcar novas possibilidades. A crise é uma agitação necessária que agencia a higiene da mente a cura
do corpo e a libertação da Alma.
"Falar alivia as dores emocionais" |
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