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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Os psiquiatras dizem que 1 entre 4 pessoas é mentalmente doente. Cheque três amigos. Se eles estiverem bem, essa pessoa é você.







"Eu quero ser tudo que sou capaz de me tornar".
Katherine Mansfield
"Ficar louco de vez em quando é necessidade básica para permanecer são". ~ Frase de Osho

A paixão

A paixão origina conteúdos capazes de inflamar o coração e entusiasmar o corpo. É uma energia intensa capaz de agitar emoções maliciosas naquele que a experimenta. O corpo passa a expressar um contorno distinto, vaporoso, agradável e insinuante, envolvido por competências, até então, adormecidas. 
A paixão desperta intimidade e disposição à existência do individuo. Ela traz audácia e sensualidade para as atividades mais simples. O sorriso se torna contagiante, passa a ser mais do que uma circunstancia de alegria. O riso nasce das boas lembranças de alguém
A paixão faz o indivíduo proteger os dias com delicadeza e interpretar suas noites como prodígios.  
A paixão faz o desejo ser admitido pelo corpo que se revela através de fantasias ardentes. 
A paixão inspira a cumplicidade que torna o corpo insaciável. 
A paixão invalida as horas e torna solene o momento. Ela é capaz de acrescentar idéias atrevidas, justificando o envolvimento arriscado. 
A paixão abrange a coragem em consentir os devaneios. Ela adiciona encanto e beleza às atitudes sem comentários, abrigando assim, o improvável. 
A paixão reabilita a compaixão e embebe o coração de esperança. Faz ajustes com a ocasião para permanecer enredada pela felicidade. 
A paixão traz motivação e significado para os hábitos. O pensamento se torna lento, pois o detalhe esta no estilo próprio de se construir uma ideia.  
A paixão leva a Alma a ampliar a competência e o entusiasmo de conservar uma paz que completa. Ela apresenta misturas de sensações que sugerem absoluta entrega. 
A paixão despreza a timidez e o embaraço, pois agita uma liberdade que desampara a origem do carcere. 
A paixão faz expandir o prazer, assemelhando as vontades. Ela protagoniza a sensualidade ao revelar  as pretensões.
A paixão assume formas sob o calor dos corpos. Ela realça os sonhos e exibe necessidades silenciadas. 
A paixão cala a voz da razão. Banca fluidos de prazer em impulsos ingênuos. Produz cenas originadas em emoções legitimas. 
A paixão estimula as caricias sustentadas no vicio de um querer interminável. Recorta o melhor do sono, inspirando imaginações ousadas.
A paixão não adverte, pois reside nela a força que anima a tentação de ansiar o alem de um tudo.
A paixão oportuna a insanidade e renuncia o julgamento. Acerca se de certezas sem acolher culpas. 
A paixão é o entusiasmo que provoca tesão  nos beijos, intensidade nos abraços e arrepios deliciosos na pele. 
A paixão estima uma liberdade superlativa que habilita a vontade excessiva de existir. Ela realça o caminho induzindo o individuo a se descobrir.
A paixão estimula a fuga de um mundo absurdo para um nível de indulto onde o individuo se descobre intenso. 
A paixão reside na vontade de ver, estar e sentir alguém.
A paixão repousa no arquivo de lembranças que nem o tempo pode apagar.


Márcia